Somos pó e do pó faremos a lama
Hoje eu acordei aos trancos e atordoado
Tive um pesadelo medonho
Pensei que o presente era o pó do passado
Vi dinossauros imponentes
Com seus pequenos cérebros e mentes
Bradando a ética perdida
Oh! Guardiões da democracia
Não eram vocês?
Que quiseram calar a poesia
Que exilaram a nossa alegria
Por que hoje se exaltam surpresos?
Contra a lama na qual chafurdaram
Contra as almas das quais se apossaram...
Após a luta operária brasileira
Sofreu nossa esperança a cegueira
Ao ver de perto a Alvorada...
Mas não seriam seus críticos
A cegueira fossilizada?
(Fernando Gonçalves de Sousa)
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Um comentário:
Gostei demais, vc realmente escreve muito bem, estou muito orgulhosa, sou sua fã, beijos!!
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