contador

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Somos pó e do pó faremos a lama

Somos pó e do pó faremos a lama

Hoje eu acordei aos trancos e atordoado
Tive um pesadelo medonho
Pensei que o presente era o pó do passado
Vi dinossauros imponentes
Com seus pequenos cérebros e mentes
Bradando a ética perdida
Oh! Guardiões da democracia
Não eram vocês?
Que quiseram calar a poesia
Que exilaram a nossa alegria
Por que hoje se exaltam surpresos?
Contra a lama na qual chafurdaram
Contra as almas das quais se apossaram...
Após a luta operária brasileira
Sofreu nossa esperança a cegueira
Ao ver de perto a Alvorada...
Mas não seriam seus críticos
A cegueira fossilizada?
(Fernando Gonçalves de Sousa)

Um comentário:

Marciescritora disse...

Gostei demais, vc realmente escreve muito bem, estou muito orgulhosa, sou sua fã, beijos!!